quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Conclusões

Depois de ler 1500 coisas sobre dietas, depois de ouvir os planos nutricionais passados à pessoa A, B e C; depois de já ter feito algumas tentativas de dietas, depois de já ter tomado algumas porcarias para emagrecer, depois de ver bazuvios de anúncios na internet com a promessa de um emagrecimento milagroso. Do género "emagreça 13 quilos agora mesmo. Clique aqui" (ou ando muito desactualizada ou penso que ainda não conseguimos perder 13 quilos numa fracção de segundos por clicarmos num botão). Enfim, depois disto tudo e de mais umas quantas colheradas de "não" resultados, cheguei a algumas conclusões que valem o que valem, mas que para mim tem um peso de ouro:

1 - Não consigo, nem nunca vou conseguir mudar os meus hábitos alimentares da noite para o dia. É incomportável psicologicamente. Certamente iria andar infeliz, rabujenta e a comer bolas de berlim às escondidas de mim mesma. Como tal, receitas milagrosas e drásticas não funcionam comigo.

2 - Para uma pessoa que tem tendência a engordar, como é o meu caso, a dieta é uma amiga (ou inimiga) para a vida. Como tal, não adianta passar uma semana a pão e agua para perder 4 quilos e na semana seguinte comer que nem um bisonte e ganhar para alem dos 4 mais dois quilos de bónus.

3 - Está fora de questão dietas ao género da naturhouse em que só posso comer melancia e se tiver muita fominha, umas claras batidas e fritas em agua.

4 - Preciso mesmo, mas mesmo de algo que me estimule, que me motive. Preciso da sugestão psicológica e nada melhor do que o produto que agora é rei - cetona de framboesa. Não quero saber se é bom ou se é na verdade uma grande porcaria. Preciso de acreditar que faz efeito, preciso nesta primeira fase de um estimulo extra e de algo que corte a fominha.

5- Não pretendo deixar de comer, ou cortar radicalmente nas doses. Pretendo antes, passar a comer mais coisas saudáveis e não me empanturrar até à goela. Podemos acabar de comer e ainda sentir vontade de mais. Mas passados 30 minutos a vontade desaparece, sentimo-nos saciados e não empanturrados.

6 - Os meus maus hábitos alimentares não passam por só fazer 2 refeições e encher o prato em cagulo, mas sim, comer alguns fritos e muitos doces. Adoro bolos, bolachas, gelados, gomas, chocolates, tartes, semi-frios e etc e tal. Sei muito bem que não vou conseguir abolir as coisas boas da minha vida, nem quero. Como tal terei sempre à disposição chocolate preto numa pequena dose, uma ou duas vezes por dia e farei alguns docinhos mais saudáveis, por exemplo com frutas. Claro que a dose é fundamental e claro que não deverá ser um habito diário, pelo menos numa primeira fase em que se anseia por ver resultados.

7 - Não quero saber se devo ou não comer carbo hidratos à noite. Se me apetecer comer junto com uma sopa duas tostas com queijo fresco, ou com fiambre de peru, comerei. Certamente fará menos mal que uma lasanha. 

No fundo, no fundo, aquilo que quero é mudar alguns hábitos alimentares, mas não ser radical. Pois sei que se for radical não vou aguentar mais de uma semana. E para alem de querer perder peso, depois quero manter e não perder-me num qualquer ataque de gula que me dê por andar em provação semanas a fio.

Se forem só dois quilos por mês, que sejam, mas que seja algo que aconteça e perdure até obter o meu peso ideal. Vou cometer pecados. Vou, mas é importante ter consciência de que é só naquele dia e que no dia seguinte vou fazer por exemplo uma caminhada e voltar aos bons hábitos. A ideia é não viver obcecado, mas também não esquecer que alguém com tendência para engordar, jamais poderá desleixar-se dias a fio com a alimentação... e é isto!

A dieta começou segunda e a cetona vai entrar na minha vida na sexta. Bem vinda querida amiga!!!

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