sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Vida Facebookiana

O Facebook é um autêntico perigo. A nossa relação com ele é tão estreita, a vontade de mostrar momentos, experiências é tão tentadora, desabafar, dar a nossa opinião é algo tão intrínseco ao nosso ser, mas depois não é só aquele amigo intimo que conhece todos os nossos podres que vai ler. São os colegas de trabalho, são os amigos dos pais, são os nossos patrões, são os nossos vizinhos, são os nossos semi-conhecidos. E de repente a nossa vida fica exposta como num livro. E de repente o nosso patrão olha para nós com aquele sorrizinho maroto como quem diz: "Tens essa carinha de quem não parte um prato, mas andaste na ultima feira erótica a esfregar-te naqueles matulões de rabo ao leu".

E pronto, ninguém queria que isto acontecesse não é? Ninguém queria candidatar-se a um emprego e ter o seleccionador a coscuvilhar o facebook, o netlog, o hi5 e etc e tal...

Isto de ter um Facebook com tudo ao molho e fé em Deus não tá com nada. Existe a esfera privada e pessoal e existe a profissional. Estas tuas jamais deveriam estar misturadas numa plataforma ligeira, de puro lazer como o Facebook. O meu patrão não deveria saber que coloco vídeos em pleno horário de expediente, nem que como criancinhas ao pequeno almoço.

Fico mesmo chateada de não poder ser autêntica, por lá, nas minhas publicações e poder mandar todos pro C.... se for da minha vontade.

Perdi um sitio onde podia ser autêntica... e agora toca de mediar todas as falinhas, em prol de manter o trabalho e poder arranjar outros no futuro.

rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr

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