sábado, 3 de novembro de 2012

Defuntos

Nós enterramos, fechamos a tampa, jogamos terra para cima, acamamos, colocamos lápide e eles ainda conseguem por as patinhas pra fora. Não é impressionante? Os defuntos vulgo ex-namorados/namoradas/companheiros/companheiras/maridos/mulheres deviam perceber que se o prazo de validade da relação acabou então não vale a pena agarrarem-se que nem carrapatos às pernas do novo casalinho e forçarem situações que não são de todo bem vindas.

Ainda que se goste, por vezes, de manter uma relação com um ex, até que ela chegue a uma amizade sólida que assim se possa realmente chamar é preciso ultrapassar muita coisa e é preciso que a pessoa que actualmente ocupa o lugar de destaque esteja à vontade com essa situação caso contrário alguém tem de bazar e é ou passado ou o presente/futuro.

Eu não tenho nada contra ou a favor dos e das ex, mas não me vejo a confraternizar alegremente com eles. Há um história, existem memórias e não é algo que me agrade dar continuidade a algo que bem ou mal teve um fim.

Sim, muitos discordarão, mas cada um é como cada qual e se já sou obrigada a tanto, não me vou também "obrigar" no campo que é privado, no qual posso escolher as minhas companhias e as pessoas com quem privo.

Podem chamar-lhe o que quiserem eu prefiro dar-lhe o nome de opção.

O grande problema é que estes seres nasceram com uma uma dose fora do normal de peçonhisse e resiliência. Xiçaaaaaaa

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