Qual status, qual quê… Para mim o mais importante nos dias
de hoje que se adivinham difíceis é conseguir ter o mínimo de conforto e estabilidade.
O valor acrescentado que uma marca transfere ao produto e a quem o usa não me
faz per si mais feliz, antes pelo contrário, faz-me uma mossa ainda maior na
carteira e traz-me uma satisfação demasiado pontual.
Eu confesso que sou culpada e consumo TLC em doses
industriais. Gosto dos programas, gosto das temáticas e fico louca com o Extreme Couponing.
Aquilo é fantástico… A minha vida seria incrivelmente mais fácil se em Portugal
fosse possível comprar praticamente tudo com cupões, pagando nada ou quase nada
e podendo acumular promoções. É impressionante como ficaria mais dinheiro disponível
para gastar em passeios, viagens, cinemas, almoços e jantares fora, miminhos,
futilidades e afins… Mas não… Em
Portugal paga-se e paga-se bem para nos abastecermos nos supermercados e
quando alguém decide fazer uma promoção e colocar tudo a 50% gera-se uma
polémica de pôr os olhos em bico, mas certo, certo é que os perseverantes, os
determinados e os fusangas ficaram com as despensas mais cheiinhas por metade
do preço.
Por estas e por outras adoptei um estilo de vida low-cost.
Roupinhas, sapatinhos, malinhas, etc, compro quase exclusivamente em lojas
outlet. Vou várias vezes ao Odivelas Park e morro de amores pela loja da
Springfield, Cortefiel, Parfois e Casa Batalha – Tudo com um friendly price.
Sublinho que para os sócios, a boa da Springfield faz descontos exclusivos na sua loja online. Depois também existe o Campera e o Freeport com uma grande diversidade de
lojas e óptimas oportunidades. Ainda no role das lojas baratinhas está a
Primark – Propostas do mais trendy que há… às vezes trendy demais… É aquele
estilo de roupa que quer pela qualidade, quer pela ousadia não dá para vestir durante
os próximos dez anos, mas também qual é a gaja que quer usar a mesma coisa
durante décadas? Nenhuma… é fast fashion, é! Então e depois?
Já básicos, sim, é preferível uma lojinha tipo Zara,
H&M e por aí fora (às vezes, mas só às vezes os básicos da Zara são tão
bons como os da Primark… É uma questão de tecido e não de marca).
Bem, mas como não se vive só de calças, sapatos e malas,
para encher a barriguinha há que verificar onde é que os preços são mais em
conta e meus amigos ninguém bate o Lidl. Tem óptimas promoções, mas os preços
por si só, sem qualquer promoção, também são muito bons. Para os amantes de cupões existe o bom do
continente… mas não é a mesma coisa.
Quanto à papa prós popós o ideal é ir às gasolineiras dos
supermercados – como o Jumbo, o E. Leclerc, o Intermarché, etc… Mas se se for dar um
passeio mais para o interior existem imensas bombas que permitem abastecer a
menos de 11 cêntimos por litro.
Pronto e assim se vai tentando viver e sobreviver a
esta crise, sem um comportamento fusangueiro, mas com uma atitude ponderada e
consciente ;)
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