quarta-feira, 11 de julho de 2012

Estilo de vida? Low Cost


Qual status, qual quê… Para mim o mais importante nos dias de hoje que se adivinham difíceis é conseguir ter o mínimo de conforto e estabilidade. O valor acrescentado que uma marca transfere ao produto e a quem o usa não me faz per si mais feliz, antes pelo contrário, faz-me uma mossa ainda maior na carteira e traz-me uma satisfação demasiado pontual. 

Eu confesso que sou culpada e consumo TLC em doses industriais. Gosto dos programas, gosto das temáticas e fico louca com o Extreme Couponing. Aquilo é fantástico… A minha vida seria incrivelmente mais fácil se em Portugal fosse possível comprar praticamente tudo com cupões, pagando nada ou quase nada e podendo acumular promoções. É impressionante como ficaria mais dinheiro disponível para gastar em passeios, viagens, cinemas, almoços e jantares fora, miminhos, futilidades e afins… Mas não… Em  Portugal paga-se e paga-se bem para nos abastecermos nos supermercados e quando alguém decide fazer uma promoção e colocar tudo a 50% gera-se uma polémica de pôr os olhos em bico, mas certo, certo é que os perseverantes, os determinados e os fusangas ficaram com as despensas mais cheiinhas por metade do preço.

Por estas e por outras adoptei um estilo de vida low-cost. Roupinhas, sapatinhos, malinhas, etc, compro quase exclusivamente em lojas outlet. Vou várias vezes ao Odivelas Park e morro de amores pela loja da Springfield, Cortefiel, Parfois e Casa Batalha – Tudo com um friendly price. Sublinho que para os sócios, a boa da Springfield faz descontos exclusivos na sua loja online. Depois também existe o Campera e o Freeport com uma grande diversidade de lojas e óptimas oportunidades. Ainda no role das lojas baratinhas está a Primark – Propostas do mais trendy que há… às vezes trendy demais… É aquele estilo de roupa que quer pela qualidade, quer pela ousadia não dá para vestir durante os próximos dez anos, mas também qual é a gaja que quer usar a mesma coisa durante décadas? Nenhuma… é fast fashion, é! Então e depois?
Já básicos, sim, é preferível uma lojinha tipo Zara, H&M e por aí fora (às vezes, mas só às vezes os básicos da Zara são tão bons como os da Primark… É uma questão de tecido e não de marca).

Bem, mas como não se vive só de calças, sapatos e malas, para encher a barriguinha há que verificar onde é que os preços são mais em conta e meus amigos ninguém bate o Lidl. Tem óptimas promoções, mas os preços por si só, sem qualquer promoção, também são muito bons. Para os amantes de cupões existe o bom do continente… mas não é a mesma coisa.

Quanto à papa prós popós o ideal é ir às gasolineiras dos supermercados – como o Jumbo, o E. Leclerc, o Intermarché, etc… Mas se se for dar um passeio mais para o interior existem imensas bombas que permitem abastecer a menos de 11 cêntimos por litro.
Pronto e assim se vai tentando viver e sobreviver a esta crise, sem um comportamento fusangueiro, mas com uma atitude ponderada e consciente ;)

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