terça-feira, 17 de julho de 2012

Crise, a quanto obrigas...

Eu sou alguém que se entusiasma e se desentusiasma com imensa facilidade. De repente tenho uma panca e começo desenfreada à procura de um ginásio porque quero emagrecer à desgarrada e estou motivada para dar 200%. Depois de me inscrever e passados os primeiros dias, começa a surgir o cansaço, insurgem-se os imprevistos e reclama a rotina... Problema? É que os contratos são sempre semestrais ou mesmo anuais. Em alguns casos porque é mesmo obrigatório, em outros casos porque a prestação baseada num contrato anual é mais vantajosa.

(Dos ginásios que esfregaram as mãozinhas e fazem contratos anuais aos seus clientes envolvendo entidades credoras, nem comento... é que aqui não há atestado médico que valha a ninguém em caso de desistência ou impossibilidade de treinar... é pagar até ao fim... É um crédito.)

Com isto muitas pessoas se afastam dos ginásios. Estes contratos parece que exercem uma pressão ao nível da laringe e começamos a asfixiar só de pensar que durante 12 meses sem cessar teremos de pagar algo que não sabemos bem durante quanto tempo queremos e podemos fazer. É que os imprevistos existem e as mensalidades não são assim tão insignificantes - as mais baixas rondam os 36 euros.

Na esperteza e numa politica de combate à crise, eis que nascem os primeiros ginásios lowcost em que é possível pagar à semana com compromissos mínimos de duas semanas... Acho fantástico... Estes são os ginásios do futuro, mesmo do pós-crise... é bom haver essa flexibilidade e essa liberdade. Ouvi dizer é que estão cheios e a rebentar pelas costuras...




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