sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Salada de fruta

2012, foi para mim, um ano cheio de emoções. Eu diria mesmo que demasiadas para um coraçãozinho tão rotineiro como o meu, tão apegado a hábitos, tão ávido de estabilidade.

O inicio do ano foi conturbado, mas trouxe um dos melhores presentes - a minha patudinha fofa que faz hoje um aninho de vida - embora com um sabor agri-doce. A doce Mel veio doente e apresentava-se bastante assustada depois de uma viagem, cujo local de partida me é desconhecido. Pobre pequenina... Pelo menos agora está bem, crescida, fofinha, protegida e muito amada.

O ano continuou com desencontros familiares e o alerta de que um familiar muito muito próximo estaria doente. Alzheimer, teria esse sacana atingido a minha família? Durante algum tempo pensou-se que sim, mas no dia 19 de Outubro a verdadeira "doença" tomou o seu lugar.

Antes disso, um verão quente, muito quente. Passado entre quatro paredes, no trabalho, a desesperar com as altas temperaturas. De ventoinha all day virada para mim na potencia máxima para ver se não me derretia e morria mesmo ali e a desejar por dias mais fresquinhos.

Mudanças de emprego - angustia, muita angustia. No final das contas tudo correu bem, mas os dias de incerteza e mesmo de desespero pautaram largas semanas, eu diria mesmo meses.

Outubro trouxe férias tardias e algumas chatices. Férias em família tem tudo de bom como tudo de mau, sobretudo quando não é a nossa família directa, sobretudo quando são pessoas com hábitos substancialmente diferentes dos nossos, sobretudo quando nós próprios somos pessoas que zelam pela sua independência acima de tudo (ir para onde se quer, à hora que se quer, fazer o que se quer é de uma importância inestimável para mim, pelo que andar segundo a vontade dos outros me mói substancialmente o juízo).

Fim de Outubro - dolorosa separação dos progenitores e muita roupa suja em cima da mesa - lave quem quiser, eu simplesmente testei a minha resistência com isto e sou afinal bem mais forte do que pensava. Para isso em muito contribuiu a família e os outros 3 seres que comigo dividem uma casa.

Fim do ano... Pois é, finalmente viramos a página, a pergunta que se impõe agora é: a história vai ser a mesma? É que se vai pelo menos, e apesar de tudo, não é um mal maior... Ninguém ficou gravemente doente, ninguém teve nenhum acidente grotesco, ninguém perdeu uma perna, ninguém morreu, ninguém ficou desempregado (quase, mas felizmente depois correu tudo bem) - ninguém perto de mim, entenda-se - portanto, no fundo, todos os outros problemas se acabaram por resolver e estou em crer que da melhor forma possível.

Para o ano desejo, saúde, trabalho (pois é, desta vez é o meu contrato que está quase, quase a acabar e já se me tremem as pernas), amor, dinheiro, boas surpresas, muitas conquistas, mais paz e menos guerras... Que este 13 seja um número da sorte e não do azar... Bom 2013!!!

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