terça-feira, 6 de novembro de 2012

Que tal um Banco de trocas?

Depois de fazer os cálculos sobre os novos descontos sobre os salários aplicados em 2013 fiquei com a nítida sensação que o povo não vai viver, vai tentar sobreviver a este ano agreste. 

Com um corte de mais de 200 euros no orçamento familiar não existe outra opção se não cortar, cortar e cortar. Mas em quê? Uma pessoa já não é dada a grandes luxos, mas ainda preserva alguma qualidade de vida, que parece que vai ter de suprimir por completo para não passar a viver debaixo da ponte.

Sinceramente este é daquelas temas tão batidos que gostaria simplesmente de evitar, mas não é possível. Vamos efectivamente ser afectados por isto, vamos efectivamente sofrer na pele por esta crise, vamos efectivamente perder muita coisa. 

Tenho a certeza que grande parte do comercio e restauração se vai ressentir de forma irreversível com esta quebra brutal do poder de compra e muitos vão mesmo fechar portas. 

É neste contexto que acho que faria todo o sentido um banco de trocas. Para podermos "livrar-nos" do que já não queremos trocando por algo que nos faça falta... Talvez assim suprimissemos de certa forma a necessidade de ter algo novo. De comprar, de consumir...

(Olhando para isto consigo aperceber-me também do quanto estamos a regredir. "Troco estes 6 ovos por um quilo de batatas")

... E sim, é muito giro acompanhar as 3500 tendências da moda e ver as patrocinadas a desfilar os modelitos ofertados, o que realmente é triste é que a maior parte de nós vai ficar mesmo só a ver!!

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