sábado, 1 de setembro de 2012

Movimento anti-barbies

Há coisas que são inatas. Desde que me lembro de mim, lembro-me de amar peluches, abraçá-los, mimá-los e estimá-los como se fossem animais reais. Tenho todos, nunca deitei nenhum fora e devo ter exemplares bem mais velhos do que eu... Fazia teatros com eles, tendo como audiência toda a família e constituía famílias, para que não houvesse bichinhos solitários.

Não estranho, portanto, que a minha causa sejam os animais e a luta pelos seus direitos e a revolta pelos abusos que lhes fazem. No fundo eu não a escolhi, desde que me conheço que respeito e amo a bicharada em geral (ainda me estou a refazer mentalmente do genocídio de formigas lá em casa, mas teve mesmo de ser...).
Mas ora se por um lado amava peluches, por outro odiava Barbies. Inicialmente estas coisas loiras só serviam, quanto a mim, para desmembrar. Também as tentei trucidar na máquina de lavar roupa, mas as gajas não morriam afogadas. Por fim, tentei o doce de tomate da minha mãe, mas elas eram rijas e saíram do tacho sem uma única queimadura. Porcas sujas - Pegas - Burras!!!!!!
Bem mais tarde, descobri outras utilidades para as Barbies. Elas serviam de manequins e eu fazia variadíssimas fatiotas para elas, estimulando a minha imaginação e a criatividade no que toca à moda e a um universo que também desde sempre me cativou!!


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